segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Coisas...



"Por que nós todos somos monstros de alguma forma, não somos? Todos nós temos alguns fragmentos de um lado negro, e alguns de nós tem loucura completa, em escala Darth Vader. Ao mesmo tempo, precisamos daquele monstro. Ele nos dá coragem e força, e nos permite compreender a nossa força e, às vezes, emoções esmagadoras: raiva, medo e dor. Ele nos dá uma sensação de poder, de controle. No caso de uma mulher vampira, insinua algo sem suspeitas: você pode ter pensado que eu não tinha poderes, ela diz, mas agora que minha boca está coberta de sangue, talvez você tenha uma idéia diferente de que eu sou, do que sou capaz. Se estivermos vestidos como monstros, podemos nos ver como indivíduos cheios de poder, ao invés da vítima. Podemos agir, ao invés de agirem sobre nós." (tradução livre)

Amy Sundberg


"Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é para viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje... Amanhã já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar... (...) Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil... e choro também!"

Tati Bernardi


"Ela não diz 'eu te amo' como uma pessoa normal diz. Ao invés disso, ela vai rir, balançar a cabeça, te dar um sorrisinho e dizer: 'Seu idiota!'. Se ela te disser que você é 'um idiota', você é um cara de sorte."

HIMYM S05E04


"Não, eu não era engraçada. Sem nem ao menos saber, eu era muito séria. Não, eu não era doidinha, a realidade era o meu destino, e era o que em mim doía nos outros. E, por Deus, eu não era um tesouro. Mas se eu antes já havia descoberto em mim toto o ávido veneno com que se nasce e com que se rói a vida - só naquele instante de mel e flores descobria de que modo eu curava: quem me amasse, assim eu teria curado quem sofresse por mim. Eu era a escura ignorância com suas fomes e risos, com as pequenas mortes alimentando a minha vida inevitável - que podia eu fazer? eu já sabia que eu era inevitável"

Clarice Lispector


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O Telefonema


Ela esperou horas. Meses. Anos. Um espaço de tempo que pareceu uma eternidade. Isso por que, num dia qualquer, ao longo da semana, aquele cara disse: “Eu te ligo sexta-feira, prá gente fazer alguma coisa!”.

Ela acende o visor do celular incansáveis vezes, só pra confirmar se o sinal continuava cheio. Sim, continuava perfeitamente cheio.

Enquanto o visor do celular a encara, desafiador e vazio, ela se desespera com ideias, pensamentos, confusões. Ela devia, realmente, espera ele ligar? Ligaria para ele? Será que esse cara é do tipo escroto, que vai pensar qualquer besteira só por que ela ligou? Ou é do tipo tímido, que vai se decepcionar se ela não ligar? Ela corrompe as unhas, esbarra em seus próprios pés enquanto roda em volta da cama. Será que ele quis dizer sexta que vem, e ela nem precisava estar se desesperando hoje? Ou será que ele nem lembra que marcou de sair com ela? Maldita frase! “Te ligo”... Tão imprecisa quanto mal dita!

Outra ideia angustiante é a de “fazer alguma coisa”. “Alguma coisa” não é plano que se faça! Como alguém deve se vestir para fazer “alguma coisa”? “Alguma coisa” é em lugar aberto ou fechado? Leva-se um casaco, uma sapatilha para o caso de cansar-se do salto? Precisa-se ir com a unha feita, escova intacta ou depilação feita para “alguma coisa”?

Ela chega a se assustar no momento em que a luz do celular se apaga novamente. Era como se, apenas por uma fração de segundo, aquela breve mudança de luz significasse que algo iria acontecer no celular. Quem sabe uma mensagem, uma ligação, ou mesmo um sinal de que o telefone estaria funcionando... Mas não. Ela atira o celular em cima da cama. Era melhor parar de pensar naquilo. Trancou a porta do quarto, trotou até a cozinha e encheu um copo d’água.

Enquanto ela bebia, pensava naquele cara. E se perguntava se ele valia, realmente, todo aquele nervoso. Eles tinham ficado... uma vez. Trocavam mensagens de texto frequentemente, mas... ainda não dava pra saber se era sério. Essa seria a primeira vez que sairiam de verdade. Não... Não era motivo pra tudo isso. Percebeu que continuava andando aflita de um lado para outro. Olhou para o relógio. Para de ser besta! Gritou consigo mesma por alguns segundos, e, depois de uma bronca bem dada, sentou-se no computador, numa tentativa de se distrair.

Distrair. Distraiu-se... se traiu. Não resistiu. Checou o e-mail, o Facebook, o Twitter, o Msn... até no Orkut ela entrou, só para ter certeza. Ela procurava onde já sabia que não acharia. Não havia ninguém online. Ele não estava online, e se por acaso estivesse online antes, tampouco havia tentado procura-la,.

Desisto. E ela não quis mais esperar. Eu não preciso passar por isso. Não sou obrigada. Foi até o quarto, destrancou-o, pegou o celular. Olhou para o número na tela por horas. E, finalmente, discou, sem querer realmente que ele atendesse. Não saberia o que dizer. E decidiu milhares de vezes qual seria a melhor frase pra se começar uma conversa casual, enquanto aquela ligação se completava. E teve um infarto e morreu afogada ao mesmo tempo, em meio ao silêncio esmagador do outro lado da linha. Dava tempo de se arrepender? Até que...
“Sua chamada está sendo encaminhada para a Caixa de Mensagens...”

Ela não quis deixar recado. Encerrou a chamada e se perdeu novamente nas milhares de confusões que surgiam a cada segundo. Ele pode ter esquecido o celular em casa. Ou ter ficado sem bateria. Ele pode ter desligado o celular, para não ser incomodado. Pode ser que esteja sem sinal. Mas ele pode também ter desligado de propósito, pra não precisar falar com ela. Para não ser incomodado. Por ela?

Ela não queria se desesperar mais. Ela não quer se precipitar em conclusões falsas, nem sofrer por antecipação. Ela sabia que havia apenas uma resposta. Sabia também que ele poderia mentir sobre essa resposta, e não haveria mais nada a fazer naquele momento. Não adiantava ficar se perguntando, sendo que só ele poderia responder. Ela SABIA. Toda mulher conhece lógica, e racionalidade. Mas é muito difícil discernir o que se sabe do que se sente.

Naquele momento, ela podia reagir de muitas formas. Ela podia gritar, jogar coisas na parede. Ela podia continuar tentando ligar inúmeras vezes, deixar mensagem de voz e de texto, e mandar e-mail. Podia sair, beber, curtir com as amigas e se controlar pra não ligar pra ele bêbada no meio da noite. Podia simplesmente sentar no sofá, assistir televisão, ouvir música, e fingir que nada daquilo tinha acontecido. Fingir que aquilo não a atingia.

Mas não. Ela se trancou dentro do quarto e sentou-se na cama. Encarou o celular novamente, como se, uma última vez, o desafiasse a tocar. Naquele ponto, já não adiantava mais esperar. Ainda que o cara ligasse... Já àquela hora da noite, ela teria certeza de que ele estaria ligando apenas uma noite de sexo. E que, toda aquela ansiedade não teria valido a pena, ao menos não vale a pena por apenas uma noite.

Em silêncio, atônita, arrancada a língua de seu corpo, junto com suas reações, deitou sua cabeça no travesseiro. Deixou, no entanto, seu celular, deitado também ali, no travesseiro ao seu lado. Talvez sentindo que aquele aparelho, mesmo mudo, pudesse substituir a presença daquela ligação ausente.  E se viu ali. Trancada num quarto. Deitada na cama. Numa sexta-feira à noite. Aguardando a possibilidade de que talvez, possivelmente, quem sabe, um cara qualquer poderia ligar. Era patético demais.

Então ela chorou. E chorou. E percebeu o quanto havia se envolvido com alguém... que não existia! No fundo, ela sabia que ligação que ela aguardava não era do cara que conversou com ela, um dia desses, naquela semana. Era de um cara que ela criou na cabeça dela. Ela esperava um encontro com uma ilusão. Mas não pense, por um segundo, que ela chorava pelo cara. Ela chorava por que sua mente brigava com seu coração. A mente culpava o coração, por ser tão tolo, e criar tantas expectativas sobre coisas impalpáveis. Já o coração, culpava a mente por estar causando aquela dor dilacerante, a dor de estar com vergonha de si mesma. Uma dor que ninguém tiraria dela por muito tempo, pois lhe seria lembrada a cada vez que olhasse no espelho.

Enquanto chorava lágrimas sutis e vagarosas, contemplando um instinto autofágico de engolir-se, se afogar nas próprias entranhas, entrar nas próprias profundezas e nunca mais deixar ninguém encontrar aquela menina frágil e machucável, ela adormeceu. Adormeceu em lágrimas. Mas não sem antes decidir que nunca, jamais, ela permitiria que alguém a fizesse sentir daquele jeito novamente. Aquela seria a última vez que alguém a faria sentir inferior. Primeira e última vez.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Aprendi

Aprendi nessa vida tanto... Tanto e tão pouco.
Tantas coisas tão pequenas que não caberiam em nada mais do que em clichês.
Os clichês mais óbvios!
Por que o óbvio é simples, coerente... mas não é nada fácil de viver.

Aprendi a dar valor apenas a coisas que valem
Que quem fala demais, não tem nada a dizer
Que o prático nem sempre funciona na prática
Que o que parece, nem sempre é o que se vê

Aprendi que é só vivendo que se aprende a viver
E, consequentemente, aprendi a aprender.
Aprendi que vivemos perseguindo conforto em palavras
Enquanto atitudes é que nos tentam a verdade dizer

Aprendi que Carma is a bitch

Aprendi que prá sempre existe
Mas não como o prá sempre de contos de fadas
Aprendi que o prá sempre nem sempre acaba (que me perdoe Renato Russo)
Tudo o que é prá sempre, sempre muda.
E, se acabou, é por que não era prá sempre
Se, depois que mudou deixou de ser prá sempre
É por que não era forte o suficiente prá aguentar
Só parecia ser... Mas era passageiro

Aprendi que a vida é cíclica
Por que tudo na vida passa
Mas tem coisas que tem que ficar
O que passa, nem sempre fica
E o que fica, nunca mais passa...

Aprendi, por fim, que às vezes
Frases que não dizem nada
Podem muito te dizer
Se o mesmo também já tiver conseguido aprender. 
Tamiris Garcia

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Maquiagem para Palco

Olá pessoas!

Bom, hoje eu vou falar sobre a minha mais recente paixão - MAQUIAGEM! Comecei a me interessar por makes, de verdade, por causa do palco, que me forçou a entender como eu poderia sair com uma cara melhorzinha nas fotos! =P

Então, a minha idéia é compartilhar algumas das minhas idéias de maquiagem aqui... Mas vejam bem, já temos milhares de milhares de blogs de maquiagem por ai, né? Com certeza não quero que esse seja o foco aqui, não é minha pretensão não é competir com todas as meninas super competentes por ai (não é sarcasmo, viu? Aprendi muito com tutoriais delas no Youtube, inclusive!!).

Acontece que, mesmo passando horas vagando por vários blogs e tutoriais, não é muito comum achar makes específicas para palco. Então, por isso, quero compartilhar aqui algumas maquiagens que eu faço, que pode ser que ajude alguém! =) Lembrando sempre que não sou nada expert, nem em fazer maquiagens, e muito menos em gravar tutoriais para elas! Portanto, é mais pra mostrar a vocês o que eu sei, e também pra vocês me ajudarem com o que eu não sei!

Hoje eu vim mostrar uma maquiagem que eu fiz para a última performance que eu fiz, no Cabaret Luxúria, dia 25/jan/13. A maquiagem é essa aqui:

(foto: Diorandi Nagao)


Na verdade, a maquiagem que eu fiz nesse dia estava mais puxada para o rosa, já que essa era a cor da roupa que eu usei no dia. Mas, para mostrar aqui, eu preferi fazer um tom de roxo, por que fica mais claro nas fotos! =) Além disso, usei também uma cor diferente de batom, pra mostrar que esse look pode ser legal também pra uma formatura, ou alguma festa mais glamour. *-*

O look que vou mostrar hoje, no final ficou esse:


            


Mas claro que a única diferença vai ser a cor que passaremos no côncavo. O processo, em geral, foi bem parecido! Vamos lá, no passo a passo:


Pra começar, eu já tinha preparado a minha pele, e tudo o mais. Por favor, ignorem a minha sobrancelha e as falhas dela, ok?? ahahahah

1 - Primeiro, eu preparei a profundidade do olho. Fiz com um pincel de pálpebra, mesmo, colorindo toda a pálpebra móvel, e um pouquinho acima do olho, já no côncavo.Usei essa cor aqui ao lado, da minha paleta de 88 cores:


2 - Escureci a parte superior com um tom de preto, usando um pincel específico para o côncavo. Ele esfuma um pouco a cor marrom, e tem que ficar bem marcado acima do olho.



3 - Peguei um pincel de côncavo bem fofo para fazer o roxo. Ele não vai ficar tão forte no resultado final, mas vai ficar bem forte nessa etapa - sério, parecia que eu tinha levado um soco no olho na hora que eu fiz! =P Enfim, usei dois tons de roxo bem fortes, os dois tons das extremidades da foto ao lado. Esse rosa do meio, eu usei para fazer o acabamento. Portanto, sem medo, encharque o centro do olho, bem entre a pálpebra e a sobrancelha, de muito roxo! =)


4 - Depois disso, já iluminei abaixo da sobrancelha. O resultado final vai ser dourado, mas eu usei prata por baixo para dar mais brilho na hora de esfumar o dourado. Passei um jumbo Milk (esse da fotinho ao lado! ^^) para pigmentar, e em seguida, sombra prata.
  
5 - Depois disso, já fui para a aplicação do glitter. Normalmente as meninas aplicam o glitter no final de todo o look. Mas, como eu queria deixar o côncavo bem marcado, apliquei o glitter antes. Usei o fixador de sombras da Contem 1g, e o glitter foi esse da foto ao lado, também da Contem 1g - que aliás, é uma graça! Ele é meio translúcido, então, apesar de ser branco, o efeito final é dourado! Muito legal.
Ah! Lembre-se de aplicar o glitter com cuidado para não estragar a sombra em baixo, ok?




 6 - Depois de aplique um lápis de olho. O que eu passei é um BEM preto, da Avon, que é de sobrancelha, na verdade... Mas ele é bem escuro, e tem esse esfumador na ponta. Isso aí é bem útil para o esfumado que eu quis fazer. Com ele, delineei a linha do côncavo (de novo) e a linha acima dos cilios, pra já ficar marcado pra hora de passar o delineador. Não precisa ficar certinho a linha, por que a gente ela é meio que "apagada". Mas tem que seguir certinho o formato que o glitter está fazendo no olho, aproveitando pra delimitar caso você tenha passado do espaço com o glitter, e delinear certinho.




7 - Aqui é a parte que eu usei o esfumador desse pincel da Avon, aqui acima. É importante esfumar para cima, na direção do roxo, e não na direção do glitter. Tem que apagar mesmo a linha preta marcada.


8 - Pra tirar a bagunça que o glitter faz acima do olho, use o mesmo pincel que usou para fazer o roxo do centro do olho. Não precisa pegar mais produto, usa só o que sobrou no pincel, mesmo. E meio que "varra" o glitter, aproveitando pra usar mais cor pra finalizar o esfumado preto criado antes.


9 - Essa etapa é a mais doida. É aqui que o dourado vai aparecer mesmo. Usei um pincel de esfumar com essa sombra dourada, aqui. E passei em toda a pálpebra. Cobri o prata, mesclei com o roxo (pra amenizar um pouco, e pra dar mais brilho), até a linha preta. Depois, já fiz uma marca dourada ao lado do olho também, pra iluminar o olhar.




10 - Agora é só finalizar. Usando aquele tom de sombra mais lilás, entre os dois roxos, da foto acima, (sabe?) eu dei mais uma cor para o centro da pálpebra. Se quiser passar um pouco mais de glitter, só pra incrementar, pode ser bom. Mas tem que tomar cuidado pra não estragar a parte de cima!!


11 - Aí, praticamente acabou. Só passar o delineador em cima (faça um traço não muito largo, pra não esconder o brilho! *-*), puxar o delineado de gatinha, e usar lápis preto na linha d'água. Passe um pouco de lápis abaixo da linha d'água também, se quiser um drama a mais. Eu usei ainda uma sombra lilás ali, pra dar uma esfumada no preto, mas é bem sutil.


12 - E finalizar com o rímel. Ou cilios postiços, que funcionam melhor para palco, neam? (lembrar de passar rímel nos cílios de baixo também! ^^


No final, ficou assim:










 Usei um batom lilás da Vult, mas como eu disse - para palco, olhão e bocão nunca é demais! =) Ah, e reparem que caiu um pouco de glitter no rosto. Para palco, eu não me importo, já que o brilho fica bem sutil de longe, e dá uma graça a mais também!

É isso, gente... Espero que gostem!

Beijinhos,
Honey Pie ;)


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

RESENHA: "The Burlesque Handbook", by Jo Weldon

Oi gentee!!! =D


Hoje eu vim aqui contar da minha última comprinha, na Livraria Cultura.

The Burlesque Handbook © Copyright 2010
by Headmistress Jo Weldon
Foreword by Margaret Cho


O livro é uma gracinha! Não achei tradução para o português, essa edição é em inglês. E claro, como comprei domingo, então ainda estou no começo da leitura! Mas, por enquanto, é muito gostoso de conhecer toda a história do Burlesque! Mais para frente, posto aqui algumas partes do livro, pra vocês conhecerem algumas coisinhas da história e da vivência americana com o Burlesque, que é bem diferente da brasileira, e das tentativas que tiverem por aqui.


Além disso, tem altas dicas para as performers, como por exemplo, sobre como usar boás, como fazer nossos queridos leques, cheios de plumas! Mostra também como usá-los, e de que formas.
É bem "manual para iniciantes", sabem? Mas, ao mesmo tempo, o livro tem umas boas dicas, que a autora recebeu de Burlescas clássicas, que também são bem interessantes!




(essa ficou tremida, mas é só pra vocês verem!)

E, finalmente - essa parte que eu achei muito legal! - tem uma página só com modelos de pasties. Eu postei aqui só para curiosidade, mas ela diz que é possível escanear, e aumentar/diminuir o tamanho, para que possamos fazer modelos de pasties em casa. Adoreii esse do beijinho, gente!!



Enfim, leitura ótima, super aprovada! A autora é uma fofa, então mesmo pra quem não gosta de ler, é super fácil e dinâmico. Recomendo!!!

Ah! E se quiserem procurar, como eu mencionei, comprei o livro na Livraria Cultura, na Av. Paulista - tem lá na loja mesmo, não é necessário encomendar! Só encontrei em inglês, mas de qualquer forma, dá pra arriscar uma leitura em inglês, né, gente!? É bom, pra treinar! ^^

Beijos!



domingo, 3 de fevereiro de 2013

TPM

"Nossa! Eu queria tanto usar aquele batom Coral lindo que eu comprei semana passada! Ainda bem que já etiquetei, senão eu já teria perdido no meio dessa bagunça aqui! Gente, quanta coisa... Caraca... Não consigo achar! Será que ele ficou na outra bolsa? Não, não está aqui também... Gente, cadê??? Não acredito que eu não acho, tenho certeza que eu vi esse batom ontem!!! MÃE! Você viu aquele meu batom bonitinho, meio Coral, meio Salmão? Você?? Não acredito que você pegou sem pedir, mãe!! Será que ninguém nunca vai respeitar o meu espaço aqui nessa casa?? Mas que falta de respeito e... O que? Ah... você não pegou? Ah... tá... Entendi... Desculpa, não queria ter gritado com você. É, tem razão, eu levei ontem. Deve ter ficado no carro... Deixa eu ver. Amor!? Oi, tudo bem? Pode falar? Tá, é rapidinho, sim. Escuta, por acaso você achou algum batom no seu carro? É que eu acho que meu batom novo caiu da minha bolsa ontem à noite... É, isso... Achou? Ai, que bom... Rosa??? Não...! O meu batom não é rosa, garoto! Como assim, agora você tá achando batom que não é meu no seu carro, é isso? Quem andou no seu carro, usando batom rosa?? Hein??? Ah, eu sabia...! Bem que senti um perfume diferente no seu carro ontem! Quem é?? Quem é a piriguete??? Que marca de batom essa vadia usa, hein?? Como não sabe, amor?? Tá escrito!! Ai, nem me interessa, essa vaca vai me pagar! Não, seu cafajeste, tenho certeza que não é o meu!!! O meu é Coral, Amor! Eh... etiqueta? ...Tem uma... etiqueta nele? Ah... tá. Pode ser que... Como assim, qual a diferença entre Rosa e Coral, Amor??? Não é lógico??? Ai, tá acho que é o meu então. Tá, vou passar aí pra buscar... Tá... Mas se eu descobrir de quem era aquele perfume, vai ter, hein?? Tá... Tá bom... Tchau!!! Hunf... Buáááááá"
Tamiris Garcia

For Starters...

Meus pensamentos, idéias... Textos, fotos, interesses, desabafos e divagações. Se ficar por aqui um pouquinho, talvez consiga ver a vida como eu vejo! =D